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Archive for the ‘Reflexão’ Category

Reflexão

Escrever é recriar a vida.

Cora Coralina

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Reflexão

A história é testemunha do passado, luz da verdade, vida da memória, mestra da vida, anunciadora dos tempos antigos.

Cícero

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Reflexão

“O Congresso Nacional passa pela crise de respaldo ético em sua atuação. Causa-nos também particular preocupação a existência de fortes indícios de corrupção em setores da Justiça, com a investigação de Magistrados e Procuradores a respeito da prática de ilícitos, o que pode propiciar a impunidade e a perda de confiança do povo.


Urge uma Reforma Política que fortaleça a democracia direta e participativa, aperfeiçoe a democracia representativa e favoreça maior transparência do Poder Judiciário. Convidamos nossas comunidades eclesiais a participarem deste processo, conhecendo as propostas em questão, manifestando-se junto aos parlamentares, para que a Reforma Política se torne realidade.”


Fonte: Declaração sobre o Momento Político Nacional, da CNBB.

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Reflexão

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Não ter pressa

para acreditar,

nem para querer.

 

Percebe-se a maturidade pela demora em acreditar. A mentira é comum; que o acreditar seja incomum. Conclusões apressadas levam facilmente ao engano. Contudo, não duvide abertamente da veracidade dos outros. Ao tratar alguém como mentiroso, ou afirmar que ele foi enganado, seria descortês e afrontoso. Há uma desvantagem ainda maior: não acreditar nos outros sugere que nós mesmos não somos merecedores de crédito. O mentiroso sofre duas vezes: nem acredita, nem é acreditado. Os sensatos retardam o julgamento sobre o que ouvem. E não têm pressa no querer, tampouco. Aconselha-nos um autor(*): Mente-se com palavras, mas também com ações, e o último tipo de logro causa dano maior.

 

Nota: (*) Cícero

 

Baltasar Gracián, A Arte da Prudência.

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Um belo exemplo…

Em toda a França o Go é praticado com organização e idealismo. Você não acredita? Pois clique sobre a imagem e acesse o site da Federação Francesa de Go. Clique sobre um departamento (todos são numerados) e tire a “prova dos noves”…

Por que não conseguimos organizar a prática do jogo de Go no Brasil? É falta de recursos? Não existem praticantes em número suficiente para a criação de núcleos estaduais (clube, associação, etc)? A divulgação da prática de Go fica comprometida pela carência de bibliografia? Disputa de “Egos” e tolas vaidades? Não comprometimento dos jogadores para o desenvolvimento do goísmo brasileiro? Jogar, jogar, jogar… o importante é jogar? Impedimentos sócio-culturais? Falta de experiência administrativa? Não é importante desenvolver uma atividade goística organizada e responsável? O goísta brasileiro perdeu a sua capacidade de lutar e se organizar, pois sobreviver no país já é uma grande conquista? Tudo isso?

Pois é… fico refletindo… e observando as iniciativas isoladas e destemidas de alguns goístas idealistas. A maioria das iniciativas, no início, com grande potencial de realização… Começam motivadas, com vontade de construir algo e atingir os objetivos propostos… E aos poucos as iniciativa vão se desintegrando, aos poucos, dolorosamente… Motivos? Ah! São todos e nenhum.

Talvez, a sociedade brasileira esteja tão massificada, caótica, iludida pelo sonho do consumo e o imediatismo… que os seus integrantes perderam a capacidade de trabalhar em grupo por um ideal (não lucrativo…). “Afinal, temos que levar vantagem em tudo! Certo?” Será?

Cada um perdido em seu egocentrismo e esperando a morte chegar??? Dê seu recado Dom Rauzito…

Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros por mês

Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar um Corcel 73

Eu devia estar alegre e satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa

Ah! Eu devia estar sorrindo e orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa

Eu devia estar contente
Por ter conseguido tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado

Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto “e daí?”
Eu tenho uma porção de coisas grandes
Pra conquistar, e eu não posso ficar aí parado

Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Pra ir com a família ao Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos

Ah! Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro, jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco

É você olhar no espelho
Se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado
Que só usa dez por cento de sua cabeça animal

E você ainda acredita que é um doutor, padre ou policial
Que está contribuindo com sua parte
Para o nosso belo quadro social

Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando a morte chegar

Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador

Ah! Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando a morte chegar

Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador

(Ouro de Tolo, Raul Seixas – composição: Raul Seixas)

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Reflexão


“Não devemos acreditar nos muitos que dizem que só as pessoas livres devem ser educadas, deveríamos antes acreditar nos filósofos que dizem que apenas as pessoas educadas são livres.”

Epicteto, filósofo romano e ex-escravo, Discursos.

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Reflexão

“Por enquanto, a humanidade se mantém refém de pesquisas, investimentos e campanhas preventivas contra o HIV. Hoje, no Dia Internacional de Luta Contra a Aids, é de se fazer refletir uma das frases de Bill Gates. Sobre tanto dinheiro investido e tão pouco retorno sobre uma vacina eficaz, o dono da Microsoft foi prático e racional numa entrevista à revista alemã Focus Magazin: “Como é possível que se consiga decifrar o genoma humano, mas não se encontre uma vacina para a malária ou a aids?”. “
(Leia “A feminilização da aids“, de Raimundo de Moraes, publicado em Brasil Wiki!. )

Nota: O Dia Mundial de Luta Contra a Aids, 1º de dezembro, foi instituído em 1988 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma data simbólica de conscientização para todos os povos sobre a pandemia de Aids. (Fonte: http://www.aids.gov.br)

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Reflexão

O Paradoxo do Nosso TempoNós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.

Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.

Estamos na era do ‘fast-food’ e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas ‘mágicas’.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar ‘delete’.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre.

Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

Autor: George Carlin

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Reflexão

“O Mestre realmente competente
Convence,
Mas não discute.
Um verdadeiro soldado
Luta,
Mas não tem raiva.
Um vencedor real
Supera,
Mas não se irrita.
Um autêntico chefe
Coloca cada homem no seu lugar,
Mas não tiraniza ninguém.
Essa atuação nascida de dentro
Conserva a paz verdadeira,
Pratica a arte sublime
De conduzir os homens suavemente.
É uma atuação oriunda do céu.
Semelhante atuação foi desde sempre
Considerada como a mais alta.”

Lao-Tsé

Fonte: Tao Te Ching, Lao-Tsé, Ed. Martin Claret.

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Glossário


O jogo de Go teve origem na China. E encontrou no Japão as condições ideais para seu desenvolvimento e aperfeiçoamento técnico. A Coréia desponta na atualidade como uma nova potência goística.

O jogo foi divulgado e praticado pelos imigrantes japoneses, chineses e coreanos. Originários de países onde o jogo de Go é muito popular. A forma de divulgação da Arte de Go vinculou o jogo à utilização de termos em japonês, chinês ou coreano. Natural e muito importante para a manutenção das tradições. Os imigrantes precisam manter contato com as suas raízes.

Sem dúvida alguma, a tradição já consagrou alguns termos japoneses. E outros termos são utilizados, principalmente por jogadores mais experientes, por não haver correspondente em Português.

Pode parecer uma boa idéia usar apenas termos orientais para ensinar e divulgar o jogo. Contudo, diferenças idiomáticas e culturais criam obstáculos intransponíveis para uma rápida assimilação dos termos. Que alternativas existem para a superação desses obstáculos?

Tenho a convicção que a melhor estratégia para o ensino e a divulgação do jogo é a utilização da língua pátria dos países que acolheram os imigrantes. Urgente é a criação de bibliografia básica sobre o jogo. Bem como a tradução de alguns textos clássicos. E a união dos praticantes em torno de entidades regionais e de uma entidade nacional. Tendo raízes fortes e produtivas nas diversas regiões do país, uma entidade nacional – virtual ou presencial – ganhará o status da representatividade. Política e técnica.

Portanto, criar um glossário de Go (em Português) é uma necessidade e o primeiro grande desafio. Um dos maiores desafios a serem vencidos pelos jogadores de Go de língua portuguesa. Tarefa hercúlea e ingrata. O grande obstáculo a ser vencido é a definição precisa dos termos. Uma tradução literal do Japonês (Chinês ou Coreano) para o Português não é uma solução satisfatória ou muitas vezes possível. Cada idioma possui sua peculiaridade. E os diversos elementos conceituais de Go possuem sua própria especificidade.

Não existem glossários em Português? Infelizmente, não. Os glossários publicados na Internet, em Português, em geral, são compilações de termos com a respectiva tradução. O glossário a qual me refiro é mais do que isso. Denomino de Glossário Português de Go a uma apresentação sistematizada, metódica e ilustrada de termos e conceitos básicos do jogo de Go, de forma detalhada e em Português.

Não entenda o leitor amigo que defendo a simples substituição dos termos orientais. Não! Alguns termos são insubstituíveis por nomearem sutilezas e particularidades. Defendo a criação de um glossário em Português, que permita ao jogador iniciante de língua portuguesa um rápido e seguro aprendizado. E, também, o desenvolvimento de bibliografia básica, em formato de cartilha ou de pequenas monografias.

Muitos iniciantes ficam confusos e assustados com a utilização dos termos orientais. E, como certeza não são poucos, devido ao bloqueio criado pelas diferenças idiomáticas e culturais, desconhecem até termos e conceitos básicos. Um glossário em Português iria sanar o problema.

Num estágio mais avançado, os termos orientais são imprescindíveis para a leitura da bibliografia internacional, e melhor entendimento sobre alguns elementos estratégicos e táticos. Mas tendo o goísta uma base de conhecimento sólida, o aprendizado dos termos será facilitado. Pois grande parte das dificuldades já foram superadas.

Sem dúvida alguma, o exotismo da cultura oriental atrai muitas pessoas para o mundo do Go. E os termos orientais possuem o apelo do exotismo. Afinal… quem não quer diferente? Na minha opinião, entre trabalhar o aspecto exótico e a clareza dos conceitos para divulgar e ensinar. É preferível a simplicidade e objetividade do ensinamento em Português.

Conheço as minhas limitações técnicas e de conhecimento. Não pretendo pontificar sobre a Arte de Go. Apenas apresento ao leitor amigo as inquietações de jogador iniciante, de origem nordestina (portanto com pouco contato com a colônia oriental), que aprendeu os rudimentos do jogo numa idade avançada e com alguma experiência profissional no processo ensino-aprendizagem.

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